Diversas brasileiras terão que lidar sozinhas com suas finanças, antes controladas por seus maridos. Isso porque, o número de divórcio cresce significativamente no país – hoje já são aproximadamente 180 mil por ano, segundo o Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior parte das mulheres divorciadas, que têm entre 35 e 39 anos, confia ainda que, na falta do companheiro, os bens dele serão todos deixados para elas. Desta forma, elas correm o risco de estarem menos preparadas no caso de se depararem com uma mudança brusca na situação da família, tal como uma separação ou mesmo a morte do cônjuge, pelo fato de terem estado menos envolvidas com o planejamento financeiro de longo prazo. As descobertas mostram que metade das mulheres administra sozinha preocupações financeiras de curto prazo, como o orçamento doméstico, por exemplo. Mas cabe ao homem o planejamento financeiro de longo prazo. O estudo destaca que, enquanto 25% dos homens ainda não fez um planejamento para a aposentadoria, esse número sobe para 38% no caso das mulheres. Fernando Moreira, executivo-chefe da HSBC Seguros Brasil, afirma que, geralmente as mulheres estão expostas a riscos por não estarem preparadas para o futuro. “É importante que as mulheres procurem ter uma independência financeira, se comprometam com o processo de aconselhamento financeiro e não deixem todo o planejamento financeiro nas mãos de seus parceiros. Caso a mulher esteja preocupada com sua situação financeira, é recomendada uma revisão individual de suas finanças”, avalia Moreira.
Fonte: Agência IN
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