Com o adiamento, os bancos avaliam que ganharam tempo para minimizar as perdas em caso de uma decisão pró-poupador, convencer eventuais ministros do STF ainda neutros e reverter as opiniões de membros do lado dos poupadores.
O adiamento foi pedido pelo ministro Marco Aurélio, lembrando do recesso do Judiciário.
“Há mais de 20 anos se espera por esse julgamento. Agora, por mais dois meses, não haverá um prejuízo maior.”
Já o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o ministro Celso de Mello, ressaltaram a grande expectativa de poupadores, governo e tribunais de todo o país.
Por fim, eles optaram por começar a ouvir os argumentos de quem é contra e a favor da revisão, mas só decidirão a questão no ano que vem.
Nove ministros estavam presentes, de um total de 11.