Termina no próximo dia 28 o prazo para aderir ao acordo coletivo que visa ressarcir quem teve perdas no rendimento das cadernetas de poupança nos anos 1980 e 1990. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até dezembro, 109,4 mil poupadores foram ressarcidos, o que representa um montante de mais de R$ 1,5 bilhão.
Segundo o CNJ, o valor médio mensal pago aos poupadores foi de R$ 12 mil. O banco que mais pagou indenizações foi a Caixa Econômica Federal, num total de R$ 514,5 milhões. Em seguida, estão Bradesco (R$ 408,8 milhões), Itaú (R$ 351,8 milhões), Santander (R$ 155,8 milhões) e Banco do Brasil (R$ 128,1 milhões).
O acordo dos planos econômicos foi homologado pelo STF em 1º de março de 2018, com validade de dois anos. Na época, foi informado que 3 milhões de pessoas estavam aptas a negociar com os bancos, o que abrangia 1 milhão de ações individuais ou coletivas. A expectativa era que o pagamento aos poupadores injetasse cerca de R$ 12 bilhões na economia.