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Segurados poderão pedir auxílio-doença em agência dos Correios

O objetivo do governo federal é conceder 100% dos benefícios por incapacidade por meio do Atestmed até 30 de abril.

Fazendo parte da estratégia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de ampliar o uso do Atestmed, os segurados que precisam requerer o auxílio-doença poderão, em breve, fazer o pedido e entregar o atestado médico em agências dos Correios. Segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o objetivo é “conceder 100% dos benefícios por incapacidade por meio do Atestmed até 30 de abril”.

Ampliação do uso do Atestmed no auxílio-doença
A criação desse novo canal de atendimento para segurados que precisam do auxílio-doença faz parte da estratégia do órgão de ampliar o uso do Atestmed, sistema online que dispensa a perícia presencial. Segundo Stefanutto, o contato está bastante avançado com os Correios para que o Atestmed seja também requerido ou complementado.

Testes começam a partir de 18 de março de 2024
Os testes do novo canal devem começar com um piloto em Fortaleza, a partir de 18 de março, “mas a ideia é expandir o modelo para nível nacional”. Dessa forma, o segurado terá duas opções. A primeira é ir direto à agência dos Correios, onde um funcionário fará o pedido e digitalizará o atestado médico.

Segundo Stefanutto, a ideia é que esse atendimento não precise ser agendado —diferentemente da ida às agências próprias do INSS. Já a segunda alternativa é iniciar o requerimento por meio da central telefônica 135 e ir à agência dos Correios apenas para apresentar o atestado médico para complementar a solicitação.

Pouca familiaridade com o ambiente digital
De acordo com o governo federal, essa estratégia visa liberar a força de trabalho dos peritos para outras análises, como requerimentos de BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou revisão periódica de outros benefícios. Além disso, o Executivo diz observar uma economia de recursos com o uso mais intensivo do Atestmed.

Outro ponto importante é que, segundo Stefanutto, a principal barreira para a expansão do uso da ferramenta é a pouca familiaridade dos segurados com o ambiente digital. Por isso, a aposta do governo é no ganho de capilaridade. “O INSS tem cerca de 1.600 agências em todo o país, enquanto os Correios têm cerca de 11 mil unidades, das quais quase 7.000 são agências próprias (as demais são terceirizadas)”, afirma.

Fonte: Previdenciarista

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